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Um crime brutal tomou conta das manchetes e abalou a tranquilidade de Tefé, cidade localizada a 523 quilômetros de Manaus, na manhã desta sexta-feira (7). Os corpos de um casal, identificado como Thaíssa e Juninho, foram encontrados dentro de um bote de alumínio, flutuando nas águas próximas à movimentada Praia da Juliana, um dos principais pontos turísticos e de lazer da cidade.
As imagens que rapidamente se espalharam pelas redes sociais revelam uma cena de extrema violência: o homem foi encontrado com as mãos amarradas, enquanto a mulher estava debruçada sobre um dos bancos da embarcação, apresentando diversos ferimentos por arma de fogo. O cenário indicava uma execução fria e premeditada.
De acordo com informações da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), há fortes indícios de que o crime tenha relação direta com o tráfico de drogas. Fontes próximas à investigação apontam que Thaíssa teria se envolvido com pessoas ligadas ao crime organizado ainda em Manaus, acumulando dívidas com entorpecentes. Ela teria se mudado para Tefé recentemente, na tentativa de recomeçar a vida e se afastar do passado.
No entanto, a fuga não impediu que fosse localizada. A principal linha de investigação sugere que a execução foi encomendada e planejada, possivelmente como retaliação por dívidas ou traição dentro da rede criminosa. Juninho, que estava com ela, pode ter sido morto por estar no local e se tornar uma testemunha indesejada.
O bote com os corpos foi encontrado à deriva, por ribeirinhos que passavam pela região nas primeiras horas da manhã. Após o alerta, equipes das polícias Civil e Militar foram acionadas, isolando imediatamente o local e iniciando os procedimentos de perícia.
A brutalidade do crime deixou a população em choque. Moradores afirmam que casos de execução ligados ao tráfico têm se tornado mais frequentes na região, especialmente em áreas ribeirinhas usadas como rota de transporte de drogas. A Praia da Juliana, que costuma receber famílias e turistas nos fins de semana, virou palco de uma das cenas mais violentas já registradas no município.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia. As autoridades estão colhendo depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança instaladas nas redondezas.
A investigação segue sob sigilo, mas as autoridades reforçam que o caso será tratado como duplo homicídio qualificado, com possível envolvimento de organizações criminosas que atuam entre o Amazonas e o Pará.
Enquanto a polícia busca respostas, a comunidade de Tefé tenta lidar com o medo e a sensação de insegurança que cresce a cada novo episódio de violência.
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Fonte: CM7BRASIL
