Comunidade ribeirinha do Pantanal, com a Serra do Amolar ao fundo
O Estado sul-mato-grossense mantém índices de crescimento notáveis: expectativa de 5% de aumento no PIB em 2025, impulsionada por um salto de 17,2% no PIB agropecuário, consolidando o agronegócio regional como um dos motores da economia brasileira. Ao mesmo tempo, MS conquista a confiança global ao comprovar que é possível crescer sem sacrificar o meio ambiente. Com mais de 80% de preservação da vegetação nativa e ações coordenadas de sequestro e retenção de carbono, a estratégia de carbono neutro do estado se apoia em ciência, inovação e compromisso intersetorial entre governo, iniciativa privada, universidades e organizações de pesquisa.
O programa “MS Carbono Neutro 2026”, cuja meta é neutralizar todas as emissões líquidas de carbono do estado até o final da década, orienta políticas públicas e investimentos estratégicos que ampliam a sustentabilidade em todas as frentes produtivas. O destaque das iniciativas será apresentado na área especial Agrizone da Embrapa, onde líderes locais detalham projetos estruturantes, metas, metas já atingidas e os desafios no caminho da descarbonização. Entre os dados marcantes do plano está a impressionante expansão de 500% na área florestal plantada na última década e a atração recente de mais de R$ 70 bilhões em investimentos privados, fortalecendo o MS como maior polo de celulose do país.
Além disso, o estado se notabiliza por instrumentos de fomento ao desenvolvimento verde, como a linha de crédito FCO Verde, que destinou R$ 360 milhões à agricultura de baixo carbono entre 2019 e 2024. O resultado é um ecossistema sólido, onde políticas estruturantes, incentivos fiscais, integração científica e participação comunitária caminham lado a lado para consolidar o protagonismo do estado na agenda nacional e mundial de sustentabilidade e economia verde.
No ambiente COP30, MS também compartilha seu modelo de governança e experiências inovadoras, abordando temas como a Lei Geral de Licenciamento Ambiental, atuação dos governos subnacionais na agenda climática global e programas de incentivo à mudança comportamental por meio de dispositivos financeiros, como o Pagamento por Serviços Ambientais.

Nyelder Rodrigues, Comunicação Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende/Secom/Arquivo




