O mundo bateu recorde na perda de florestas em 2024, principalmente por desculpa de incêndios. O Brasil seguiu esse padrão e perdeu quase 3 milhões de hectares de florestas tropicais primárias, as mais antigas; 42% do totalidade mundial, segundo levantamento da ONG internacional WRI, divulgado nesta quarta-feira.
Dois terços dessa devastação cá no Brasil foram causadas pelo queimada manteúdo pelas secas históricas, que foram seis vezes mais que em 2023. A Amazônia teve a maior perda de árvores desde 2016, enquanto o Pantanal sofreu o maior dano em termos percentuais.
Segundo a diretora de florestas do WRI Brasil, Mariana Oliveira, a pesquisa focou nas florestas primárias por que abrigam uma grande quantidade de espécies, absorvem gases de efeito estufa e são meios de vida para as pessoas que vivem nelas.
Mariana afirma que os incêndios não são naturais em florestas tropicais (porquê é o caso da Amazônia) e que, na maioria dos casos, eles têm relação com a atividade humana. Ela também aponta que ações de recuperação das áreas queimadas podem também impedir novas perdas.
Em termos mundiais, foi a primeira vez que o queimada – e não a agropecuária – causou a maior secção da devastação de florestas tropicais primárias. No ano pretérito, a perda totalidade no mundo foi de mais de 6,5 milhões de hectares — uma extensão do tamanho do Panamá.
Manancial: Rádio Dependência Nácional
