Após empate heróico por 1 a 1 no tempo normal e prorrogação no Catar, Rubro-negro desperdiça quatro cobranças na disputa decisiva e vê o sonho do bicampeonato escapar; goleiro russo do time francês é o herói.
O sonho do bicampeonato mundial do Clube de Regatas do Flamengo chegou ao fim de forma dramática na tarde desta quarta-feira (17). No Estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan, o Rubro-negro fez uma partida de superação, empatou em 1 a 1 com o poderoso Paris Saint-Germain no tempo regulamentar e segurou o resultado na prorrogação. No entanto, na decisão por pênaltis, o time brasileiro parou em uma atuação inspirada do goleiro russo Safonov e foi derrotado.
O confronto foi marcado por tensão, reviravoltas táticas e falhas individuais decisivas de ambos os lados, como as do goleiro Rossi e do zagueiro Marquinhos durante os 120 minutos de bola rolando.
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Domínio Francês e o Primeiro Golpe
O primeiro tempo foi de claro domínio do PSG. Empurrado por uma forte marcação alta e controlando a posse de bola, o time comandado por Luis Enrique ditou o ritmo, com Vitinha regendo o meio-campo e explorando a velocidade pelas pontas. O Flamengo encontrava dificuldades para sair jogando, apostando, sem sucesso, em lançamentos longos.
A pressão francesa quase surtiu efeito logo aos oito minutos, quando um erro de recuo de Arrascaeta terminou em gol do PSG, anulado pelo VAR porque a bola havia saído de campo na origem da jogada. O alívio rubro-negro, porém, durou até os 37 minutos. Em jogada rápida pela direita, Doué cruzou na medida para Kvaratskhelia, que se esticou de carrinho para vencer Rossi e abrir o placar. Pulgar, em um chute de fora da área, teve a única chance real do Flamengo na etapa inicial.
A Reação Rubro-Negra e o Empate
O cenário parecia se repetir no início do segundo tempo, até que uma mudança tática alterou o panorama da final. Aos 55 minutos, a entrada de Pedro no lugar de Carrascal deu ao Flamengo a referência ofensiva que faltava. O time cresceu, adiantou as linhas e passou a pressionar.
Aos 14 minutos da etapa final, a insistência foi premiada. Arrascaeta invadiu a área e foi derrubado pelo brasileiro Marquinhos. Após checagem do VAR, o pênalti foi confirmado. Com categoria, Jorginho deslocou o goleiro Safonov e empatou a decisão, recolocando o Flamengo na briga.
O gol inflamou o Rubro-negro, que viveu seu melhor momento no jogo, com Pedro incomodando a defesa francesa e Plata quase virando o jogo com um chute por cima da trave. Nos acréscimos, o PSG teve a chance de ouro para matar o jogo: após uma rebatida ruim de Rossi, a bola sobrou limpa para Marquinhos na pequena área, mas o zagueiro errou o alvo de forma inacreditável.
Prorrogação Tensa e a Loterura dos Pênaltis
Na prorrogação, o desgaste físico pesou. O PSG retomou o controle da posse, mas encontrou um Flamengo organizado defensivamente, com destaque para a atuação crucial do zagueiro Léo Ortiz. O goleiro Rossi se redimiu das falhas anteriores com uma grande defesa em chute de Nuno Mendes, garantindo que a decisão fosse para a marca da cal.

Nas cobranças alternadas, brilhou a estrela de Matvey Safonov. O goleiro do PSG se tornou um muro intransponível para os batedores do Flamengo. Pelo lado brasileiro, apenas De La Cruz converteu sua cobrança. Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram suas oportunidades. Pelo PSG, Dembélé e Barcola também perderam, mas as conversões de Vitinha e Nuno Mendes foram suficientes para garantir o título inédito ao clube francês e decretar o vice-campeonato ao valente time carioca.
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