A Prefeitura Municipal de Brasilândia, por meio da Secretaria Municipal da Mulher e da Coordenadoria de Igualdade Racial, deu início à campanha “Julho das Pretas”, uma série de ações dedicadas ao protagonismo das mulheres negras, latinas e caribenhas. A programação, que vai até 25 de julho, inclui debates, atividades culturais e espaços de acolhimento, destacando a importância da luta antirracista e da equidade de gênero.
A programação conta com:
04 de julho – Intervenções artísticas e distribuição de materiais informativos 07 de julho – Café Preto e Roda do Migrante: roda de conversa sobre identidade, resistência, migração e direitos das mulheres negras e latinas 08 de julho – Palestra com Silvana Bispo (UFMS), na Câmara Municipal 09 de julho – Entrevista na Rádio Cidade sobre políticas públicas e representatividade 11 de julho – Feira das Pretas: exposição de empreendedoras negras locais 25 de julho – Festa Julina das Pretas: encerramento com música, dança e celebração cultural
A campanha homenageia a professora e ativista Marciana Santiago, símbolo de resistência e educação antirracista. “Ensinar também é resistir“, afirma Marciana, que enfrentou o racismo estrutural desde a infância e hoje é referência na educação pública. Sua trajetória ecoa as vozes de Dandara, Carolina Maria de Jesus, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro e Conceição Evaristo.
A campanha reforça o legado histórico de luta contra o racismo e o sexismo, a intersecção entre gênero, raça e classe social, o combate a estereótipos e discriminações, e o reconhecimento das mulheres negras como líderes, educadoras e agentes de transformação.
O dia 25 de julho marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o Dia Nacional de Tereza de Benguela e o Dia Estadual das Mulheres Negras, homenageando a líder quilombola símbolo de resistência.
Para denúncias de racismo ou violência, disque 100 (Direitos Humanos), 180 (Violência contra a mulher) ou 190 em casos de emergência.
“Precisamos ocupar espaços, reescrever narrativas e garantir direitos. O ‘Julho das Pretas’ é um chamado para essa transformação“, afirma Cristiane Carvalho, coordenadora do Núcleo de Igualdade Racial
Fonte: Agência Brasil






