O comércio de produtos falsificados na Rua 25 de março é fiscalizado e combatido. É o que garantem os lojistas da 25 de Março, na região central da cidade de São Paulo, que concentra um dos maiores polos comerciais do país.
Em nota publicada nessa quarta-feira (16) em resposta a uma crítica do governo dos Estados Unidos, a União dos Lojistas da 25 de março informa que os casos apontados pelo presidente Donald Trump não representam a imensa maioria dos lojistas da região, que atuam de forma legal e transparente. A carta ainda ressalta que os produtos comercializados ali são importados principalmente da China, e não possuem qualquer relação com os Estados Unidos.
Os comerciantes da região destacam que o polo reúne mais de 3 mil estabelecimentos formais, que geram empregos, pagam impostos e oferecem produtos de qualidade para consumidores de todas as partes do Brasil.
Na última terça-feira (15), o governo dos Estados Unidos informou que abriu investigação comercial sobre supostas práticas desleais do Brasil. Os alvos principais da ação norte-americana são o Pix e a Rua 25 de Março. Segundo o escritório norte-americano, a região é um dos maiores mercados de pirataria há décadas, apesar das operações policiais.
De acordo com o Anuário da Falsificação, da Associação Brasileira de Combate à Falsificação, foram realizadas no país, de janeiro de 2024 a janeiro deste ano, quase 1.600 operações das polícias Civil, Federal, Rodoviária Federal e da Receita Federal contra a pirataria.
Fonte: Rádio Agência Nácional