Brasil sai do mapa da fome da ONU pela segunda vez

Brasil sai do mapa da fome da ONU pela segunda vez

O Brasil saiu do Mapa da Fome da FAO, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (28), durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, encontro que vai até esta terça em Adis Abeba, capital da Etiópia.

Segundo a FAO, isso significa que menos de 2,5% da população esteve em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente entre 2022 e 2024. 

Nas redes sociais, o presidente Lula classificou o resultado como uma conquista histórica, que mostra que com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário.

O presidente da FAO, Qu Dongyu, ligou para Lula e o parabenizou, junto com o povo brasileiro. E disse que o Brasil oferece uma oportunidade para o mundo aprender.

O líder brasileiro agradeceu e reafirmou que acabar com a fome no Brasil é uma missão de vida para ele. E que mesmo após o mandato, ele será, um guerreiro do mundo contra fome.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, acompanhou em Adis Adeba a 2ª cúpula alimentar da ONU.

Ele lembrou que sair do mapa da fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o mandato em janeiro de 2023.

A meta era fazer isso até o final de 2026, mas cumprimos o objetivo em apenas dois anos. A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas coordenadas pelo presidente Lula, que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração do emprego e renda, a valorização do salário mínimo, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar, o acesso a alimentação saudável. 

A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar do IBGE também indica que até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.

Wellington Dias destacou ainda que essa não foi a primeira vez que o Brasil saiu do mapa da fome da FAO.

Esta é a segunda vez que o governo do presidente Lula retira o país dessa condição. A primeira foi em 2014, após 11 anos de política consistente. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome em 2021.

Acabar com a fome e a pobreza até 2030 foram objetivos traçados pela ONU em 2015, quando 600 milhões de pessoas estavam em insegurança alimentar no mundo. Mas, 7 anos depois, em 2022, esse número passou para 750 milhões.

Agora, com os dados divulgados nesta segunda, sabe-se que entre 2023 e 2024, cerca de 77 milhões de pessoas no planeta saíram da insegurança alimentar em relação a 2022. 


Fonte: Agência Brasil

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