O uso frequente do álcool-gel, o hábito da máscara durante um resfriado, tudo isso se tornou rotina na casa de muitos. Segundo uma pesquisa do comportamento do consumidor feita pelo Instituto Qualibest, o brasileiro aumentou 67% do uso de álcool em gel, 51% do uso de água sanitária e 42% de sabonete líquido.
Ainda, segundo o estudo feito pela plataforma Toluna, alguns dos costumes adquiridos durante o isolamento social continuaram a fazer parte da rotina das pessoas. E um deles é o hábito de tirar os calçados antes de entrar em casa. Uma prática que segundo o médico infectologista Vitor Porfírio é positiva e recomendada por especialistas.
“É importante destacar que apesar de ter sido um hábito frequente durante a pandemia de covid-19, a retirada dos sapatos antes de entrar em casa não era uma medida eficaz na prevenção do covid, já que essa não é uma via de transmissão possível do vírus em questão. Mas é um um hábito adequado por uma questão até de higiene, já que o nosso sapato é capaz de transportar impurezas, bactérias, matéria orgânica que a gente encontra na rua e a gente não quer levar isso para o ambiente dentro de casa”.
Outra prática intensificada no período pandêmico é o da higienização de mãos com mais frequência.
“Sobre medidas que a pandemia deixou para a gente, que eu acho que é importante manter nos dias atuais, eu posso trazer dois pontos de destaque. O primeiro deles é a importância da vacinação. E ao longo da história da humanidade, a gente teve vários exemplos de doenças que a gente reduziu o número de infecções e mortes, algumas delas inclusive erradicadas por conta de estratégias vacinais. O outro aspecto é realmente a higiene das mãos, como um hábito que a gente deve levar para o nosso dia a dia”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, higienizar mais as mãos pode reduzir em até 40% a contaminação por vírus e bactérias que causam gripes, resfriados, conjuntivite e até viroses.
Fonte: Rádio Agência Nácional
