Senadora do PP, ex-ministra de Bolsonaro e referência no agro, Tereza Cristina desponta como nome estratégico da direita para 2026 e para o comando do Senado.
A senadora Tereza Cristina (PP) está no centro das articulações da direita para as eleições de 2026 e também para a configuração política do pós-eleição. Reconhecida como liderança do agronegócio e ex-ministra do governo Jair Bolsonaro, a parlamentar é vista como um dos nomes mais estratégicos para o futuro da direita no Brasil.
Nos bastidores, Tereza é apontada como favorita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para compor a chapa como candidata a vice-presidente da República, caso ele decida disputar o Planalto. Embora Tarcísio tenha afirmado recentemente que pretende concorrer à reeleição no governo paulista, sua popularidade nacional e o apoio da centro-direita podem alterar o cenário.
A senadora, entretanto, enfrenta concorrência de peso dentro da própria direita. O presidente do PP, Ciro Nogueira, e nomes da família Bolsonaro — como Michele Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro — também são cotados para disputar espaços de destaque na corrida presidencial.
Presidência do Senado no radar
Caso não seja escolhida como vice ou não participe diretamente da eleição presidencial, Tereza Cristina ainda é vista como nome forte para a presidência do Senado. Segundo a revista Veja, ela aparece como uma das principais apostas da ala bolsonarista para assumir o comando da Casa.
Entre os concorrentes, está o senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição, que pode deixar a disputa caso confirme sua candidatura ao governo do Rio Grande do Norte. Isso abriria caminho para Tereza ganhar ainda mais protagonismo.
O Senado é considerado estratégico tanto para governo quanto para oposição, já que é responsável por decisões cruciais, como o julgamento de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em processos de impeachment.
A estratégia da direita é eleger a maioria nesta eleição, que definirá duas vagas importantes, garantindo força para pautar temas de interesse e ampliar o poder de articulação no Congresso.
Com isso, Tereza Cristina se consolida como peça central no tabuleiro político: seja como possível vice-presidente, seja como futura presidente do Senado, sua presença promete ser determinante no rumo da política nacional.
Foto: Andressa Anholete/Agência Senadp