A segurança viária e o escoamento da produção na região pantaneira tornaram-se pauta de urgência na Câmara Municipal de Corumbá. Vereadores protocolaram um requerimento oficial cobrando informações detalhadas sobre as condições estruturais das pontes de vazantes localizadas na BR-262, no trecho vital que liga Corumbá a Miranda.
O pedido foi direcionado a duas importantes autoridades: o diretor da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (AGESUL), Mauro Azambuja Rondon Flores, e à Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
O Foco da Preocupação: Segurança, Economia e Clima
No documento, os vereadores buscam respostas claras e objetivas sobre três pontos cruciais:
- Laudos Técnicos Atualizados: Se os órgãos competentes possuem avaliações recentes sobre a real situação estrutural das pontes.
- Cronograma de Manutenção: Se há um planejamento de reparos preventivos em vigor.
- Planejamento de Reparos: Se existe um cronograma estabelecido para intervenções necessárias nas estruturas.
Um vereador, autor do requerimento, justificou a iniciativa destacando a relevância estratégica da BR-262 para a região. A via é um eixo fundamental não só para o tráfego regional e o turismo, mas, principalmente, para o escoamento da produção de minério e para a integração dos municípios do Pantanal.
Risco e Durabilidade Sob Questão
A preocupação central dos parlamentares reside na combinação de fatores que impõem um estresse constante sobre essas obras de engenharia:
“Considerando o intenso fluxo de veículos pesados e as variações climáticas que impactam diretamente as condições das estruturas, torna-se fundamental verificar a existência de laudos técnicos atualizados e de um planejamento de manutenção preventiva, a fim de garantir a segurança dos usuários e a durabilidade das obras”, reforçou o vereador.
As pontes de vazantes são estruturas particularmente sensíveis na planície pantaneira, sujeitas a grandes oscilações no nível da água e a umidade constante, exigindo um monitoramento e manutenção mais rigorosos. A cobrança visa assegurar que a infraestrutura, essencial para a economia de Mato Grosso do Sul, não apresente riscos aos motoristas ou sofra colapsos que possam paralisar o transporte de cargas e pessoas.
O requerimento agora aguarda as respostas da AGESUL e do DNIT, que deverão detalhar a situação atual e os planos de ação para a manutenção da vital BR-262.