O ex-diretor de Operação da Polícia Rodoviária Federalista (PRF) Djairlon Henrique Moura confirmou que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres ordenou que o órgão intensificasse a fiscalização de ônibus com eleitores no 2º vez das eleições de 2022, principalmente no Nordeste, e pediu o supremo de efetivo nas ruas. Djairlon foi umas testemunhas ouvidas no Supremo Tribunal Federalista nesta terça-feira (27), na ação penal contra o núcleo meão da trama golpista de 8 de janeiro de 2023.
O ex-diretor, no entanto, negou que a operação da PRF tivesse viés político. Ele depôs porquê testemunha de resguardo de Anderson Torres.
Na era, pesquisas eleitorais indicavam vantagem na região Nordeste do portanto candidato Luiz Inácio Lula da Silva sobre Jair Bolsonaro, que buscava a reeleição.
O ex-diretor da Dependência Brasileira de Lucidez (Abin) Saulo Moura da Cunha também testemunhou nesta terça-feira e disse que a Abin só teve certeza da ida de manifestantes para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no próprio dia 8 de janeiro de 2023. Foi somente nessa data que os apoiadores de Bolsonaro resolveram, em uma câmara em frente ao QG do Tropa, para onde iriam se transferir durante a revelação.
Saulo da Cunha afirmou que a Abin começou a alertar sobre as convocações para invasão e depredação de prédios públicos a partir de 6 de janeiro daquele ano. Ele disse que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República foi alertado sobre o rumo que os extremistas poderiam tomar. Todavia, ele não soube manifestar se as informações foram repassadas para a Secretaria de Segurança do Região Federalista, comandada por Anderson Torres na era.
Já a coronel da Polícia Militar Cíntia Queiroz, ex-subsecretária de Operações do Região Federalista, disse que, se o projecto de segurança tivesse sido seguido, os atos dos golpistas, de depredação e invasão de prédios públicos não teriam ocorrido. O planejamento previa a chegada de duas milénio pessoas em caravanas e não permitia a ingresso dos manifestantes na Esplanada dos Ministérios.
Até o dia 2 de junho, o STF espera ouvir todas as testemunhas elencadas por resguardo e querela contra o núcleo suspeito por encaminhar a tentativa de golpe, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ministro do Supremo Tribunal Federalista Alexandre de Moraes permitiu que os jornalistas somente acompanhassem os interrogatórios. Não foi autorizada a gravação da sessão.
*Com informações da Dependência Brasil
Manadeira: Rádio Dependência Nácional






