Ataque com Faca e Produtos Químicos em Fábrica no Japão deixa 15 Feridos

Um ataque violento em uma fábrica de pneus da Yokohama Rubber, em Mishima, Japão, deixou 15 pessoas feridas nesta sexta-feira (26). O suspeito, de 38 anos, utilizou uma faca de sobrevivência e spray de cloro contra os funcionários. Cinco vítimas estão em estado grave, e a polícia investiga a motivação do crime.

Um cenário de horror foi registrado na tarde desta sexta-feira (26) em uma fábrica de borracha na cidade de Mishima, localizada a cerca de 80 km de Tóquio. Um homem de 38 anos invadiu as instalações da Yokohama Rubber armado com uma faca de sobrevivência e sprays de um produto químico à base de cloro, atacando os funcionários que estavam no local.

Detalhes do Incidente

De acordo com o corpo de bombeiros local, o chamado de emergência ocorreu por volta das 16h30 (horário local). O agressor, que usava uma máscara de gás, espalhou um líquido — que as autoridades acreditam ser água sanitária — e passou a esfaquear quem estava pelo caminho.

Ao todo, 15 pessoas ficaram feridas:

  • 8 pessoas sofreram ferimentos por arma branca;

  • 7 pessoas foram atingidas pelo produto químico;

  • 5 vítimas estão em estado grave e permanecem hospitalizadas.

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Prisão do Suspeito

O suspeito foi preso em flagrante pela polícia japonesa sob a acusação de tentativa de homicídio. Até o momento, as autoridades não confirmaram se o homem era um funcionário da unidade ou qual teria sido a motivação para o ataque. A fábrica onde ocorreu o crime produz pneus para veículos e possui um quadro de cerca de mil trabalhadores.

Contexto de Segurança no Japão

Embora o Japão seja reconhecido mundialmente por seus baixos índices de criminalidade e leis rigorosas de controle de armas, o país tem registrado um aumento preocupante em ataques envolvendo facas nos últimos anos. O isolamento da área da fábrica e a rápida resposta das equipes de emergência evitaram que o número de vítimas fosse ainda maior.

As investigações continuam para determinar como o agressor teve acesso à fábrica e se o ataque foi planejado com antecedência.

Fonte: Por Redação g1