A campanha “Se não é livre, eu não limitado” visa invocar atenção e combater a tributo que as redes sociais têm oferecido ao negócio proibido de animais silvestres. O objetivo da iniciativa, do Ibama e da WWF-Brasil, é informar a população sobre os impactos negativos da exposição desses animais em ambientes domésticos nas redes.
Segundo o Relatório Global sobre Crimes contra Espécies Silvestres, foram encontradas em comercio proibido quatro milénio espécies de animais silvestres entre 2015 e 2021, em 162 países. Ou por outra, dados da Rede Pátrio de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres mostram que, a cada dez exemplares traficados, nove morrem ainda no transporte.
A campanha do Ibama explica que, nas redes sociais, esses animais são, muitas vezes, obrigados a vestir roupas e a reproduzir comportamentos humanos, cenário que pode contribuir para a associação da imagem desses animais ao prestigio e à espanto. Isso pode ser considerado uma glamurização desse tipo de negócio.
O Ministério do Meio Envolvente e Mudança do Clima afirma que, quando resgatados pelos órgãos competentes, a maioria dos animais consegue se readaptar ao seu envolvente proveniente. Em 2023, mais de 30 milénio indivíduos foram soltos na natureza em seguida passarem pela reparação nos centros de triagem de animais silvestres do Ibama.
O tráfico de animais é considerado o terceiro maior violação de contrabando do mundo, perdendo exclusivamente para os tráficos de drogas e de armas.
*Com supervisão de Roberto Piza
Manadeira: Rádio Sucursal Nácional