Vereador questiona Falhas no Despacho do SAMU em Corumbá e diz que podem estar Prejudicando Socorro e Colocando Vidas em Risco

A Câmara Municipal de Corumbá cobrou o Poder Executivo devido às falhas e à grave demora no despacho do SAMU, causadas pela regulação remota das chamadas. Em requerimento, foi solicitada a realização de um estudo para implantar uma minicentral de regulação local na cidade, visando garantir um despacho imediato. A demora, que chegou a mais de 30 minutos em um caso recente, evidencia a ineficácia do modelo atual, que, segundo a Câmara Municipal de Corumbá, compromete a segurança e o direito à vida dos corumbaenses.
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Câmara Cobra Central de Regulação Local para Resolver Demora Crítica no Atendimento de Urgência e Emergência

O atendimento de urgência e emergência em Corumbá enfrenta uma crise que coloca em risco a vida dos cidadãos segundo um vereador em Corumbá. O legislador Jovan denunciou falhas graves na operação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), com foco especial na regulação e na demora no despacho das ocorrências, que comprometem severamente a eficácia do serviço.

Em um requerimento direto ao prefeito Gabriel Alves de Oliveira, com cópia à Secretaria de Saúde, o vereador solicitou informações detalhadas sobre o fluxo de atendimento das chamadas do SAMU originadas na cidade. O objetivo é mapear a localização da central de regulação em Corumbá e o tempo médio registrado desde a ligação do cidadão para o 192 até o efetivo acionamento da ambulância local.

Solução Urgente: Central Local para Acelerar o Socorro

Para resolver a ineficiência, Jovan está pedindo que o Poder Executivo Municipal realize um estudo de viabilidade técnica e financeira para a implantação de uma minicentral de regulação das ocorrências do SAMU na própria cidade de Corumbá. A proposta inclui a possibilidade de criar um número de acesso local ou um sistema que garanta o despacho imediato das equipes.

A preocupação é fundamentada em inúmeras reclamações da população corumbaense sobre a ineficiência na comunicação com o 192. O fato de o atendimento inicial e a regulação das chamadas serem feitos por uma central remota provoca atrasos significativos no tempo de resposta, o que é inaceitável em situações críticas.

Um caso recente ilustra a gravidade do problema: uma vítima de crise convulsiva com ferimento na cabeça teve o SAMU acionado imediatamente, mas o retorno da central de contato telefônico demorou mais de 30 minutos, obrigando populares a conduzirem a vítima ao pronto-socorro. O retorno da central só ocorreu após a chegada da vítima ao hospital.

O vereador enfatiza que o problema não reside nos dedicados profissionais que atuam nas ambulâncias do SAMU em Corumbá, mas sim na estrutura de atendimento remoto e na falta de uma central de regulação local. Ele alega que o modelo atual centralizado não atende às demandas de Corumbá e pode ter consequências fatais em casos de maior gravidade, exigindo medidas imediatas para garantir um serviço de urgência ágil e eficiente, compatível com o direito à vida dos corumbaenses.

Foto: Gisele Ribeiro