Decreto do IOF: Paulo Teixeira rebate críticas da bancada ruralista

Decreto do IOF: Paulo Teixeira rebate críticas da bancada ruralista

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, rebateu as críticas da bancada ruralista e de parlamentares no Congresso com relação às medidas compensatórias ao decreto do IOF. É que uma das medidas é a taxação em 5% de títulos que hoje são isentos, uma vez que o LCI e o LCA, que são as letras de crédito Imobiliário e do Agronegócio.

A Frente Parlamentar Agropecuária alegou que a proposta, se aprovada, pode provocar aumento no preço dos mantimentos e prejudicar os recursos do Projecto Safra. Nesta terça-feira (10), em entrevista ao programa “Bom dia, Ministro”, Paulo Teixeira respondeu:

“Quem financia sua safra na LCA é exportador. Logo não creio que vai afetar a política de preços no Brasil porque quem se financia, normalmente, é grande protetor de soja, de milho e que tem as três etc.”

O ministro ainda reforçou que vários mantimentos já tem apresentado redução de preços. O arroz, por exemplo, que, no ano pretérito, durante a enchente no Rio Grande do Sul, passou de R$ 30 o quilo para o consumidor, agora, pode ser encontrado por R$ 13 em alguns mercados do país. Feijoeiro, por sua vez, apresentou queda de 24% e ovos, 10%.

Ainda nesse sentido, o governo prepara o lançamento do Projecto Safra 2025/2026 no dia 1º de julho. A exemplo do que houve nos dois Planos Safras anteriores, a expectativa é de recorde. Mas Paulo Teixeira não adiantou valores.

“O que nós conseguimos conjugar nesses dois últimos Projecto Safras foi: ter recorde de valores e ter recorde de subvenção. Eu espero que a gente consiga concretizar essa equação.”

A teoria, segundo Paulo Teixeira, é continuar com o incitação à diversificação da produção, entre eles, moca e ovos. Em estudo também uma proposta para fazer estoque de arroz. Segundo o ministro, com preços baixos é hora de comprar para prometer manjar em quadra de subida.


Natividade: Rádio Escritório Nácional