O desemprego no segundo trimestre de 2025 recuou para 5,8%, após alta de 7% registrada no primeiro trimestre do ano, e alcançou assim o menor índice da série histórica, iniciada em 2012. A taxa caiu em 18 das 27 unidades da federação e ficou estável nas outras nove.
Assim, entre abril e junho, havia 1,3 milhão de pessoas que procuravam trabalho por dois anos ou mais, o menor contingente para um segundo trimestre desde 2014, quando 1,2 milhão de brasileiros estavam nesta condição.
Em relação ao segundo trimestre de 2024, o indicador recuou 23,6%.
Os dados são da Pnad, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua, divulgada nesta sexta-feira (15) pelo IBGE.
Pernambuco, Bahia e Distrito Federal registraram as maiores taxas de desocupação, enquanto as menores foram em Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso.
William Kratochwill, analista da pesquisa, afirmou que os dados mostram um mercado de trabalho “ainda aquecido e resiliente, com redução da taxa de desocupação no país.
Segundo ele, o reflexo desse desempenho é a redução dos contingentes em busca de uma ocupação, ou seja, há mais oportunidades absorvendo os trabalhadores, mesmo aqueles que apresentavam mais dificuldade em conseguir um trabalho.
No período avaliado, 74,2% dos empregados do setor privado tinham carteira assinada. Já o percentual de brasileiros na informalidade chegou a 25,2%.
Para William Kratochwill, estes dados são outra consequência de um mercado de trabalho aquecido, que proporciona mais ocupação aos trabalhadores formais e por conta própria.
A pesquisa mostra um aumento de 1,8 milhão de ocupados na virada do primeiro para o segundo trimestre de 2025.
Fonte: Rádio Agência Nácional