Desmatamento sobe na Amazônia, mas cai no Fechado e no Pantanal

Desmatamento sobe na Amazônia, mas cai no Cerrado e no Pantanal

Os alertas de desmatamento voltaram a subir na Amazônia, mas caíram no Fechado e no Pantanal. Os números são do Paralisar, programa de monitoramento do Instituto Vernáculo de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgados nesta sexta-feira (6) pelos ministérios do Meio Envolvente e da Ciência e Tecnologia.
 
Sobre a Amazônia, em maio, a subida nos alertas foi de 92%. Foram 960 km² em alerta contra 500 km² no mesmo mês do ano pretérito. Entre agosto de 2024 e maio deste ano, o aumento em relação ao mesmo período anterior foi de 9%.
 
Mais da metade da perda de vegetação foi causada por incêndios. São áreas que apareceram colapsadas, ou seja, que deixaram de ser floresta, afirmou o secretário-executivo do Ministério do Meio Envolvente, João Paulo Capobianco:

“Nosso foco, historicamente, sempre foi o combate ao desmatamento, a remoção da cobertura florestal, porque o índice de colapso de floresta por queimadas era um índice que não tinha impacto tão relevante porquê agora, o que exigirá um ajuste nas nossas ações”.

A origem da seca e do queima na Amazônia é humana, segundo o diretor para Clima e Sustentabilidade do Ministério de Ciência e Tecnologia, Osvaldo Moraes:

“Não há incerteza nenhuma que a seca que está impactando a Amazônia é resultado não de um fenômeno oriundo, é o resultado também das ações antrópicas”.

O Fechado registrou uma queda de 15% de alertas entre maio deste ano e o mesmo mês do ano pretérito. 

Já o Pantanal registrou a queda mais expressiva. Só em maio, a redução do golpe de vegetação foi de 65% em relação a maio do ano pretérito. Com relação a incêndios no bioma, a queda foi de 99% de extensão queimada em maio deste ano. Caiu de 140 km² em maio de 2024 para somente 1 km² no mês pretérito.


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