Em um dia de negociação com parlamentares sobre novas medidas para prometer arrecadação, em lugar do aumento no IOF, Imposto sobre Operações Financeiras, o presidente Lula afirmou que é preciso recompensar a desoneração aprovada no Congresso Vernáculo. 
“O ministério da Herdade está tentando fazer um reparo do não cumprimento e de uma decisão da Suprema Galanteio pelos companheiros senadores que, quando aprovaram a desoneração, sabem que tinha uma decisão da Suprema Galanteio que era obrigado possuir indemnização. E ficaram de apresentar a indemnização. A Receita trabalhou, poderia ter feito uma discussão. Não aconteceu porque era uma sexta-feira e eles queriam anunciar rápido isso, pra dar tranquilidade à sociedade brasileira. Não acho que tenha sido erro, não. Em nenhum momento o companheiro Haddad teve qualquer problema de rediscutir o tópico”.
A enunciação foi nesta terça-feira (3), no Palácio do Planalto, durante uma coletiva de prensa. Em 22 de maio, o governo federalista editou o decreto que reajustava alíquotas do IOF, porquê forma de ajudar a fechar as contas do governo e satisfazer as metas fiscais de 2025.
Perguntado sobre os descontos indevidos por associações a aposentados do INSS, o presidente Lula disse que as investigações devem ser sérias para punir somente quem agiu de forma indevida.
“Na minha opinião é o seguinte, a gente não deve fazer o desconto. Se as pessoas não mandarem o documento, provando, não tem porque liberar. O que eu quero é somente a verdade, pra gente punir quem que tiver que ser punido. Só quem não pode ser punido são os aposentados. Esses precisam ser ressarcidos. O que nós estamos pedindo é… dando uma chance às entidades para que elas apresentem provas da verdade da assinatura das pessoas. Até agora, não apresentaram. E, se ela não cometeu nenhum erro, ela não tem que remunerar o preço, mas as outras terão que remunerar o preço”.
Uma semana depois a Ministra do Meio Envolvente, Marina Silva, deixar uma audiência no Senado por ter sido ofendida por senadores, Lula comentou publicamente o tópico.
“É uma companheira que eu tenho 100% de crédito nela. Tudo que ela faz, ela se propõe a discutir comigo. Quando terminou as agressões a ela no Senado e eu liguei pra ela, dando os parabéns por ter se retirado e pela grandeza da atitude dela”.
Outro tópico perguntado pelos jornalistas foi sobre mais uma subida na taxa básica de juros, a Selic. Lula se disse otimista com uma verosímil redução e com a atuação do presidente do Banco Meão, Gabriel Galípolo.
“O que está acontecendo já estava precificado. A gente já sabia que ia suceder. Portanto, o que nós estamos conscientes é de que a inflação está controlada, começou a tombar o preço dos vitualhas e eu acho que, logo logo, o Banco Meão vai tomar a atitude correta de debutar a encolher os juros. Os juros tão muito altos, eu tenho 100% de crédito na idoneidade do companheiro Galípolo e eu acho que ele vai dar conta do recado, fazendo aquilo que é necessário fazer”.
No contexto internacional, Lula voltou a criticar o governo de Israel pela morte de palestinos na Fita de Gaza, e foi enfático ao qualificar as ações porquê “genocídio”.
“O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra. É um tropa matando mulheres e crianças. É exatamente por conta do que o povo judeu sofreu na sua história, que o governo de Israel deveria ter bom tino e humanismo. O que está acontecendo na Fita de Gaza é um genocídio”.
Também houve críticas direcionadas ao governo dos Estados Unidos. Lula considerou “inadmissível” a tentativa de sanções que o país pretende utilizar contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O presidente também anunciou que o governo avalia a geração de uma risca de crédito para entregadores de aplicativos comprarem motocicletas; e a implantação de pontos de folga para essas pessoas, nas cidades, e para caminhoneiros, nas estradas.
Manancial: Rádio Sucursal Nácional






