O ministro da Lavoura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse, nesta terça-feira (27), que o foco da gripe aviária identificado no Rio Grande do Sul está contido. Fávaro foi ouvido na Percentagem de Lavoura e Reforma Agrária do Senado.
“Apesar de nós estarmos no quinto dia útil depois da desinfecção totalidade da granja, 15 dias do surgimento do foco, eu posso testificar, com muita tranquilidade: o foco de Montenegro está contido. Pela rapidez na propagação e pela mortalidade do vírus, certamente, se tivesse escapado deste foco para outras regiões do país, com quatro ou cinco dias, nós teríamos novos casos de mortalidade”, destacou o Fávaro.
O ministro confirmou um novo caso da gripe aviária nesta terça-feira, em uma ave silvestre, um cisne, no interno de Minas Gerais, mas disse que o ocorrido não compromete a produção aviária do estado. Para Fávaro, o incidente reforça a eficiência do sistema sanitário brasiliano:
“É a comprovação de que o sistema brasiliano funcionou. As barreiras criadas funcionaram. Nós tivemos agora, além do zoológico lá no Rio Grande do Sul, tivemos a confirmação, hoje, de um caso em ave silvestre em Minas Gerais. Oriundo. Nós já tivemos, nesses dois anos, 169 casos em animais silvestres”.
O Ministério da Lavoura informou que foram vistoriados todos os 540 estabelecimentos rurais em um relâmpago de 10 km da granja afetada na cidade gaúcha de Montenegro.
Segundo Carlos Fávaro, em pouco mais de 20 dias, o governo deve anunciar que o país está livre da doença, e as exportações de aves devem ser normalizadas.
De entendimento com o ministro, posteriormente o surgimento do foco, 24 países decidiram suspender a importação de mesocarpo e de ovos do Brasil por questões sanitárias. Desses, 13 suspenderam a compra somente de aves e ovos produzidos no Rio Grande do Sul.
Manadeira: Escritório Brasil
