Governadores aliados classificam prisão de Bolsonaro como extrema

STF entra na etapa final de processo sobre tentativa de golpe

A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro repercutiu entre governadores aliados.

A medida foi decretada nessa segunda-feira (5) pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, classificou a prisão como um absurdo.

Segundo ele, Bolsonaro foi julgado e condenado muito antes de tudo isso começar, em uma tentativa de golpe que não aconteceu, um crime que não existiu e acusações que ninguém consegue provar.

Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, disse que Bolsonaro sempre esteve à disposição da Justiça e que não dá para tratar um ex-presidente desta forma; uma medida extrema que acirra tensões políticas e aprofunda divisões em um país que precisa de equilíbrio e serenidade.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, não gostou da ideia de um ex-presidente não poder se manifestar, menos ainda de vê-lo ser preso antes de ser julgado pelo órgão colegiado da Suprema Corte.

Para Romeu Zema, de Minas Gerais, a prisão representa mais um capítulo sombrio na história de perseguição política do STF.

E o presidente do PL, partido de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, afirmou que a ordem de prisão apenas acirra os ânimos e passa, cada vez mais, um sentimento de exagero no curso do inquérito, mesmo antes de qualquer condenação.

No lado do governo, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou que a prisão aconteceu não apenas pelo descumprimento das cautelares, mas por Bolsonaro reincidir de forma deliberada, debochar da autoridade judicial e seguir atuando contra o Estado Democrático de Direito.


Fonte: Rádio Agência Nácional

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Corumbá sedia, nesta terça-feira (21), uma audiência pública sobre a reativação da ferrovia Malha Oeste Corumbá, crucial para o escoamento de minérios, grãos e combustíveis na fronteira com a Bolívia. A proposta do vereador Roberto Façanha visa debater a relicitação da ferrovia – cujo contrato termina em 2026 – e cobrar do Governo Federal/ANTT investimentos bilionários em modernização. O evento é mais uma etapa da intensa mobilização social e política que envolve Corumbá, Campo Grande, Mairinque e Bauru para que Mato Grosso do Sul retorne aos trilhos, impulsionando a logística regional e o desenvolvimento.

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