O ministro da Rancho, Fernando Haddad, anunciou, nesta terça-feira (3), que serão encaminhadas ao Congresso Vernáculo, na próxima semana, alternativas para o aumento do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras.
Haddad disse ainda que mudanças no imposto só vão ocorrer em seguida aprovação de novas medidas que ampliem a arrecadação federalista.
A enunciação foi dada em seguida reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o vice-presidente, Geraldo Alckmin; e os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre.
O ministro da Rancho disse ainda que foi firmado um congraçamento para apresentar as propostas somente depois da reunião com os líderes do Congresso, prevista para levante domingo.
“Houve um alinhamento muito grande em relação aos parâmetros que nós estabelecemos para encaminhar essas medidas. Há um compromisso de não anunciá-las antes de uma reunião com os líderes. Nem parcialmente, em reverência ao Congresso Vernáculo, que é quem vai dar a última vocábulo sobre as propostas enviadas. O congraçamento é: apresentar as medidas e, em caso de aprovação, ter um espaço para calibragem”.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, ressaltou que há uma sintonia entre o governo e o Congresso para a procura de uma solução fiscal.
“Depois dessa medida tomada pelo governo, pelo aumento do IOF, de podermos encontrar uma taxa que não unicamente resolva o problema pontual, inopino, da questão fiscal do Brasil para o ano de 2025. E, sim, possamos seguir numa discussão mais abrangente, mais estruturante, em obséquio do país. O ministro Haddad, com muita cultura, juntamente com toda a sua equipe, apresentou um rol de medidas que possam ser escolhidas para que essa discussão possa seguir”.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, reforçou a maturidade do presidente Lula para um congraçamento com o parlamento.
“Nós não poderemos rever um decreto se nós antes não discutirmos uma agenda estruturante de país. Não dá pra tratar isoladamente o problema que nós estamos vivendo nas contas públicas do Brasil. São agendas sensíveis, que precisam ser debatidas, que precisam ser enfrentadas. E acho que todos nós estamos preparados, com maturidade política de enfrentar agendas sensíveis, quando essas forem em prol da firmeza econômica do Brasil”.
Em maio, o Ministério da Rancho alterou a cobrança do IOF para diversos serviços, para aumentar a arrecadação em tapume de R$ 20 bilhões ainda levante ano e lastrar as contas públicas. A justificativa foi a frustração das diversas receitas esperadas para o ano e o aumento de algumas despesas obrigatórias, porquê da previdência social.
O aumento levou a uma reação da oposição e dos partidos do Centrão, que buscam suspender as medidas no Congresso Vernáculo.
Natividade: Rádio Dependência Nácional






