O presidente Lula enfatiza o compromisso do governo contra a violência de gênero e a proteção dos direitos humanos.
Na última quinta-feira, 25 de dezembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou uma postura firme ao solicitar a abertura de um processo administrativo na Controladoria-Geral da União (CGU) para a responsabilização e expulsão do servidor que agrediu uma mulher e uma criança no Distrito Federal. O incidente, amplamente divulgado nas redes sociais, chocou a opinião pública e levantou questionamentos sobre a conduta de servidores públicos.
“O combate ao feminicídio e a toda forma de violência contra as mulheres é um compromisso e uma prioridade do meu governo”, declarou Lula em suas redes sociais, referindo-se à agressão como uma ação “covarde” e “inadmissível”. Para o presidente, é fundamental que o poder público responda com rigor quando se tratam de violências dessa natureza. Ele afirmou contundentemente: “Não vamos fechar os olhos aos agressores de mulheres e crianças, estejam eles onde estiverem”.
Este episódio não surge isoladamente. Nas últimas semanas, Lula intensificou uma campanha abrangente contra o feminicídio e diferentes formas de violência de gênero. Durante um pronunciamento à nação na quarta-feira, 24 de dezembro, ele frisou que a luta pela proteção das mulheres será uma das diretrizes prioritárias do governo em 2026. Em suas palavras, uma luta que deve envolver todos, com uma chamada específica aos homens: “Vamos ser aliados nessa causa”.
A CGU, em sua resposta imediata à agressão, já havia instaurado uma série de medidas administrativas contra o servidor envolvido. A primeira delas foi a notificação à Corregedoria-Geral da União e à Comissão de Ética da CGU. Essas autoridades iniciaram uma investigação preliminar para apurar as responsabilidades éticas e disciplinares em relação ao caso. Além disso, a CGU anunciou a revogação da designação do agressor como substituto eventual da chefia imediata e proibiu seu acesso aos prédios da instituição enquanto as investigações estão em andamento. Essa determinação visa garantir tanto a integridade do ambiente de trabalho quanto a eficácia das apurações em curso.
O órgão ressaltou que as ações do servidor são uma violação grave aos deveres estabelecidos pela legislação que rege o funcionalismo público, especificamente no que se refere à necessidade de manter uma conduta que corresponda à moralidade administrativa. O ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, foi enfático ao afirmar que “violência contra a mulher e crianças é crime. Não estamos tratando de um desentendimento ou conflito privado, mas de uma agressão que afronta a dignidade humana”.
Além das reuniões e medidas administrativas, a CGU alertou que os fatos devem ser investigados pelas autoridades competentes no âmbito criminal, de acordo com a legislação penal vigente. Essa engrenagem de respostas busca não apenas punir o agressor, mas também enviar uma mensagem clara à sociedade sobre a intolerância do governo em relação a quaisquer atos de violência.
O clamor por justiça e a necessidade de uma postura firme em relação a episódios de violência são sentimentos que marcam esse caso. A sociedade civil espera ações rigorosas e efetivas. É um momento crucial para reforçar o compromisso do governo com a proteção dos direitos humanos e a promoção de um ambiente mais seguro para todos, principalmente para os mais vulneráveis.
Em meio a essa situação, é fundamental destacar que o discurso do presidente sobre a violência contra a mulher é parte de um esforço contínuo para abordar seriamente a questão. O aumento das taxas de feminicídio e violência doméstica em diversas partes do Brasil já não pode ser ignorado. O governo de Lula parece estar se propondo a lidar com essa realidade de forma contundente.
Enquanto isso, a população aguarda a evolução das investigações e a eficácia das medidas adotadas pela CGU. A ênfase na responsabilidade ética dos servidores públicos é uma peça chave nesse quebra-cabeça que busca reverter qualquer tipo de cultura de impunidade.
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