Mais cinco municípios do Amazonas entraram em situação de emergência por razão das cheias dos rios no estado. Agora, são 28 no totalidade.
Com a subida das águas, as paisagens se transformam e os desafios aumentam para milhares de moradores. O enchente nas áreas de produção agrícola dificulta o transporte das mercadorias e compromete o fornecimento nas feiras de Manaus.
O cenário afeta diretamente o transacção e a renda das famílias, uma vez que relata o permissionário Alexssandro Silva: “Devido à morosidade da mercadoria, morosidade a chegar na mansão das pessoas também, principalmente o queijo. O queijo agora está em falta, devido ao mancheia ter subido pra terreno firme. Não tem uma vez que o mancheia se cevar o suficiente para ter bastante leite para fazer o queijo”.
Outros 29 municípios, entre eles a capital Manaus, estão em estado de alerta. Os impactos variam, e alguns locais sentem os efeitos com mais força.
A Resguardo Social do estado e o Serviço Geológico reforçam o monitoramento e adotam medidas preventivas para prometer a segurança das comunidades mais vulneráveis.
De concórdia com o geólogo da Resguardo Social Igor Jacaúna, a pasta acompanha a situação em parceria com outros órgãos estaduais:
“A Resguardo, semanalmente, vem fazendo reuniões com vários órgãos responsáveis, tanto da saúde, da ensino, para que todos eles estejam cientes dos prognósticos que a gente vem elaborando cá na Resguardo Social. Nós fazemos reuniões também com esses representantes da Marinha. Eles também estão cientes desses prognósticos que a gente faz. Tanto a enxurrada quanto a vazante são processos que acontecem sazonalmente, ou seja, todo ano vai intercorrer”.
Segundo a Resguardo Social, mais de 220 milénio pessoas foram afetadas em todo o Amazonas pelas cheias dos rios.
Nascente: Rádio Escritório Nácional