Mais de três milénio prefeitos estão reunidos em Brasília em mais uma Marcha em Resguardo dos Municípios. Na tarifa do encontro, estão renegociação de dívidas com a União e aumento de gastos com saúde, instrução e segurança. 
O presidente Lula, escoltado de mais 25 ministros, participou da lhaneza do encontro, nesta terça-feira (20), e destacou que a marcha representa uma boa oportunidade para fortalecer a relação federativa e o diálogo entre os Poderes.
“É importante a gente ter evidente que as coisas só podem ir pro judiciário quando a nossa capacidade política foi exaurida. Quando a gente se provar incapaz de continuar numa mesa de negociação, tentando encontrar uma solução pacífica. Porque nem sempre as soluções emanadas de cima pra grave resultam numa coisa que pode proporcionar o prefeito ou o governo federalista, ou estaduais”.
O presidente Lula anunciou ainda a geração de uma risca de crédito para reforma de casas a juros baixos.
Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Vernáculo de Municípios, criticou o piso salarial de algumas categorias, porquê professor e enfermagem; e defendeu a aprovação da Reforma da Previdência; e as emendas parlamentares.
Segundo ele, a aprovação da proposta de emenda à Constituição, chamada de PEC da Sustentabilidade, que parcela dívida de municípios com Previdência Social, é prioridade para os prefeitos.
“A PEC 66 é o grande motivo dessa povo cá. Nós tínhamos nas prefeituras do Brasil, há 15 anos, 5,5 milhões de servidores. Hoje, nós temos 7,5 milhões. E sabe aonde aumentou esse número? Os prefeitos não estão enchendo de função. Porquê que você vai fazer vacinação se não tiver vacinador? Ou alguém que vai fazer procura ativa?”
Essa é a Marcha dos Prefeitos de número 26. Mais de 15 milénio pessoas participam das discussões até quinta-feira. Entre os temas estão: crise fiscal dos municípios, imposto de renda, mudanças climáticas, políticas de habitação e financiamento.
Nascente: Escritório Brasil