O Brasil perdeu, nessa quarta-feira (28), uma das suas principais referências da diplomacia. Morreu aos 90 anos, o mensageiro Marcos Azambuja, que ocupou cargos importantes na história da diplomacia brasileira nas últimas décadas.
A morte foi confirmada pelo Meio Brasílico de Relações Internacionais, do qual Azambuja era mentor emérito. Azambuja chefiou a delegação brasileira para Assuntos de Desarmamento e Direitos Humanos em Genebra, e esteve adiante das embaixadas da Argentina e da França ao longo dos anos 1990.
Na mesma dez, Azambuja também coordenou a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Envolvente, no Rio de Janeiro, em 92. A Rio 92 deixou um legado inédito para o debate climatológico mundial, o qual o mensageiro lembrou no plenário do Senado, 25 anos depois. Uma vez que vice-chanceler, Azambuja atuou em Londres, na Cidade do México e em Novidade York. Foi da Percentagem de Armas de Devastação em Volume; e do Fórum de Tóquio para a Não Proliferação Nuclear.
Em 2017, o mensageiro deu uma palestra para estudantes do Instituto Rio Branco, onde refletiu sobre sua experiência, sobre o horizonte de um mundo cada vez mais “multíplice, rápido e diversificado”, e passou o bordão para a novidade geração que escolheu seguir na curso diplomática.
Manadeira: Sucursal Brasil