Costa Leste news
Em uma noite marcada pela violência em Mato Grosso do Sul, uma mulher de 43 anos, identificada como Mara Aparecida do Nascimento Gonçalves, foi morta a facadas na residência onde morava, no bairro Jardim Redentora, em Aparecida do Taboado. O crime aconteceu na noite de terça-feira, 4 de novembro de 2025, e tem como principais suspeitos o próprio filho da vítima, de 18 anos, e um amigo dele, de 20 anos.
De acordo com o delegado titular da delegacia local, André Eduardo Peres Stafusa, a Polícia Militar foi acionada após o jovem de 20 anos afirmar ter presenciado o assassinato. Conforme o relato inicial, um indivíduo descrito como de cor parda, sem camisa, trajando calça jeans, tênis branco e com uma camiseta vermelha enrolada na cabeça, teria invadido a casa portando uma faca e chamado pela dona do imóvel. Quando a vítima apareceu, foi atingida por um golpe fatal na região do pescoço.
Ao chegarem ao local, as equipes policiais encontraram o filho da vítima e o amigo do lado de fora da residência. No interior do imóvel, o Corpo de Bombeiros confirmou o óbito de Mara Aparecida. Os peritos, durante os trabalhos no local, localizaram uma camiseta azul com manchas de sangue no quarto onde os dois rapazes dormiam. A faca usada no crime estava escondida sob o banco de uma motocicleta que estava na área da residência.
Os dois jovens foram presos em flagrante pelo crime de feminicídio e permanecem à disposição da Justiça. Segundo informações da Polícia Civil, ambos negam envolvimento no assassinato, apresentando contradições em seus depoimentos, motivo pelo qual as investigações continuam para esclarecer plenamente as circunstâncias e responsabilidades.
Este é o 34º caso de feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul em 2025, um indicativo alarmante do aumento da violência contra a mulher no estado. A tragédia gerou ampla repercussão e revolta na comunidade local, que cobra por justiça e medidas eficazes para combater esse tipo de crime.
Especialistas em segurança pública apontam que a prevenção, suporte às vítimas e rigor na investigação são fundamentais para reverter esse quadro, que gera impactos profundos nas famílias e comunidades. As autoridades reforçam a necessidade de denúncia e colaboração cidadã como ferramentas essenciais para reduzir a ocorrência de crimes de violência doméstica e feminicídio.
Fonte: Costa Leste News




