Os planos de saúde particulares terão de oferecer implante contraceptivo hormonal na cobertura obrigatória, conforme determinação da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS). O procedimento, conhecido como Implanon, também foi aprovado recentemente para uso no Sistema Único de Saúde.
O Ministério da Saúde avaliou que a opção é vantajosa quando comparada aos demais contraceptivos em razão da eficácia alta e da longa duração, pois age no organismo por até três anos. A partir do dia 1º de setembro, a cobertura assistencial para as pessoas entre 18 e 49 anos na prevenção de gravidez não desejada passará a ter cobertura obrigatória.
A ANS também aprovou a inclusão da radioterapia de intensidade modulada para o tratamento de pacientes adultos com tumores do canal anal. A tecnologia passa a ter cobertura obrigatória nos planos de saúde também a partir de 1º de setembro.
O transplante de membrana amniótica, procedimento para tratar pacientes com queimaduras de pele, também foi avaliado. Mas, nesse caso, a ANS decidiu adiar a inclusão por causa da necessidade de ajustes na estruturação do Sistema Nacional de Transplantes e no funcionamento dos bancos de tecidos, além da atualização do regulamento, do protocolo clínico e de diretrizes técnicas por parte do Ministério da Saúde.
* Com informações da Agência Brasil.
Fonte: Rádio Agência Nácional
