A pandemia de covid-19 aumentou a desigualdade de gênero nas Ciências Exatas. Antes, mais da metade dos graduados eram mulheres, mas essa média caiu para menos de um terço. Enquanto isso, o ingresso de homens dobrou na última dez. Essa foi a constatação da Ateneu Brasileira de Ciências. E segundo a Unesco, a situação do Brasil é um pouco pior que a média mundial. Em todo o mundo, as mulheres ocupam somente 25% dos cargos em tecnologia e recebem 20% menos que os homens. 
O “Prêmio Futuras Cientistas” é mais uma iniciativa que quer quebrar esse ciclo. Ao todo, 27 estudantes serão premiadas, uma de cada estado e do Região Federalista, que tenham sido aprovadas no “Módulo Mergulho Científica do Futuras Cientistas”, realizado pelo Meio de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, ano pretérito, e que vão ingressar em uma universidade pública. Também serão premiadas 27 professoras, uma de cada estado e do Região Federalista; e 15 tutoras, três de cada região, com projetos aprovados no programa.
20% dos prêmios são reservados para candidatas pretas, pardas, indígenas e quilombolas. Outros 5%, para pessoas com deficiência, e mais 5% para mulheres transsexuais, transgênero, travestis e intersexo.
As alunas vencedoras receberão certificado e medalha. As professoras e tutoras que vencerem, receberão escora financeiro para participação de congresso relacionado com a superfície de trabalho. As candidatas devem preencher um formulário virtual na página do projeto “Futuras Cientistas”. As inscrições estão abertas até o dia 17 de julho e o resultado será publicado em setembro.
Nascente: Rádio Dependência Nácional






