STJ suspense julgamento de condenada pela morte dos pais em Brasília

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O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça, votou nesta terça-feira (5) para anular a condenação de 61 anos de prisão da arquiteta Adriana Villela.

Ela foi condenada como mandante do assassinato dos próprios pais e de uma empregada da família, no caso que ficou conhecido como “Crime da 113 Sul”, em Brasília,

O voto do ministro foi na Sexta Turma do STJ, que julga um pedido da defesa da arquiteta para anular a condenação, além de uma solicitação do Ministério Público de prisão imediata de Adriana. 

O magistrado entendeu que a defesa não teve acesso aos depoimentos extrajudiciais dos outros réus que acusaram Adriana de autoria do assassinato.

Com o voto do ministro, o placar do julgamento está empatado em 1 a 1. O relator do caso, o ministro Rogério Schietti, já tinha votado pela prisão imediata de Adriana Villela. Três magistrados ainda precisam votar, mas o julgamento foi suspenso após mais um pedido de vista, sem data para retorno. 

O crime ocorreu em 2009, quando o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, José Guilherme Villela, a esposa, Maria Carvalho Villela, e a empregada, Francisca Nascimento da Silva, foram mortos a facadas no apartamento em que moravam.

Após a investigação, Adriana, filha do casal, foi acusada de ser a mandante do crime, que foi executado por um ex-porteiro do prédio, o sobrinho dele e outro comparsa.

Entre 2012 e 2016, eles foram condenados pelo Tribunal do Júri e presos com penas entre 55 e 62 anos de reclusão.

Já Adriana Vilela foi condenada a 61 anos de prisão em 2019, mas recorre em liberdade.


Fonte: Rádio Agência Nácional