Tribunal de Contas de MS adere à vanguarda tecnológica com o lançamento da “AuditorIA”, ferramenta que otimiza análises e trabalho administrativo. O projeto de ‘TCE-MS Inteligência Artificial’ é acompanhado por um Guia de Ética para garantir o uso seguro e responsável da tecnologia pelos servidores.
Em um movimento estratégico que alinha o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) às diretrizes nacionais de transformação digital, a Corte lançou, nesta sexta-feira (31 de outubro), a AuditorIA. Trata-se de uma plataforma institucional de TCE-MS Inteligência Artificial generativa, concebida para fortalecer e apoiar as atividades técnicas e administrativas do órgão.
A solenidade de lançamento contou com a presença de membros e conselheiros da Corte, incluindo o presidente Flávio Kayatt e o coordenador do Comitê de Inteligência Artificial (CIA), conselheiro substituto Célio Lima de Oliveira.

O conselheiro Flávio Kayatt destacou que a iniciativa posiciona o Tribunal na vanguarda da inovação. “A AuditorIA representa um passo decisivo. Não estamos apenas otimizando o trabalho; estamos ampliando nossa capacidade de análise e de entrega de resultados à sociedade, sempre focados no uso ético da tecnologia no setor público”, afirmou o presidente.
O evento reforçou que a IA deve ser vista como uma aliada estratégica. Em palestra, o neurocientista Leandro Matos, explicou que o principal benefício da tecnologia está no aumento da performance, permitindo que os servidores façam mais em menos tempo, complementando e fortalecendo as capacidades humanas. Ele incentivou os presentes a se adaptarem, alertando que dominar o uso da IA é o diferencial para se destacar no novo contexto profissional global.
O ponto alto da programação foi o lançamento do Guia Rápido de Inteligência Artificial do TCE-MS. O material, elaborado pela Secretaria de Proteção de Dados (SEPROD), COGEDIA e o CIA, estabelece as diretrizes para o uso ético, seguro e responsável das ferramentas de IA. O guia, focado na plataforma AuditorIA, reforça que, embora a tecnologia seja uma aliada, o discernimento e a revisão humana continuam sendo insubstituíveis na Corte de Contas.





